segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A máquina de fazer espanhóis

Nem de propósito nem tão a propósito. A máquina de fazer espanhóis, não o livro, mas sim a que nos viu nascer, há muito tempo ou talvez nunca, se tinha visto assim retratada. A nossa pequenez, trágico-cómica, a vida, ou melhor dizendo o fim dela, ou melhor dizendo o amor, mas de certeza a velhice, descrita por Valter Hugo Mãe tem tudo de como ela é. Da surpresa do amor que nos leva às lágrimas, do riso descontrolado ao incrédulos que ficamos, da aventura ao suspense, ao mistério. À violência de ter nascido. Cabe tudo na máquina de fazer espanhóis. Cabe a tua e a nossa metafísica. Cabe a minha metafísica, eu que sou Esteves.

Li e continuarei todos os dias a lê-lo. É daqueles que se agarra não só às mãos, mas também ao coração, que se revisita na memória vezes sem conta. A história vive connosco, comigo pelo menos.





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