São dias que prometem, pelo menos mais do que outros. Porquê atravessar a Argélia? Porque nunca gostei de destinos fáceis. Porque mais que três dias estendida ao sol num qualquer paraíso viro frango no churrasco. Porque acho piada. Porque é possível. Porque tenho lá um amigo. Porque sempre gostei de construções na areia e música árabe. Porque têm uns chás porreiros. Porque é muiiiiito mais barato atravessar o Mediterrâneo por Almeria do que por Civitavecchia e Palermo.
A minha versão será a da pendura. A qual acredito que em muitos dias será a da pendurada! Se não resisto a 5 minutos de sofá, quero ver como é que me vou aguentar acordada sem me atirar para a estrada... A partir da próxima segunda-feira, as actualizações vão depender do cybercafé mais próximo. Até lá, só dependem mesmo do estado de preguiça mental que insiste em não ir embora.
Os exilados vêm a propósito de Niemeyer - entre outros que ficam para mais tarde, o arquitecto brasileiro, exilado em Paris à custa do seu comunismo desenhou a Universidade Mentouri de Constantine e a Mesquita de Argel. Agora só me falta saber se me deixam entrar.
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